Os lugares mais quentes do mundo
Há muito tempo, os cientistas e pesquisadores têm percebido aumentos consideráveis da temperatura do nosso planeta. Regiões com altas temperaturas têm sido uma realidade vivenciada por pessoas do mundo inteiro. É difícil precisar apenas um lugar como sendo o mais quente do mundo porque a realidade tem mostrado que cada vez a temperatura do nosso planeta tem aumentado. Isso tem acontecido, então, de um modo que hoje temos mais de um lugar que apresenta altas temperaturas. Contudo, existem lugares mais quentes do que outros, que têm recebido o título de: os lugares mais quentes do mundo.
Esses lugares não só apresentam temperaturas que ultrapassam os limites da sobrevivência humana. Além disso, eles evidenciam as mudanças que têm ocorrido no nosso planeta, em detrimento dos modos que o ser humano tem escolhido viver. São lugares remotos que se tornam difíceis até para determinar estações meteorológicas, sendo necessário, para tanto, o uso de satélites de observação.
Quais são estes lugares?
Os lugares mais quentes do planeta, na atualidade, atingiram temperaturas inóspitas para a vida humana. Foram três zonas específicas que alcançaram essas temperaturas. A primeira é o Deserto de Lut, no Irã. A segunda está localizada no Deserto de Sonora, na América do Norte. E a última é o Vale da Morte, nos Estados Unidos. Além desses lugares, existem ainda a Bacia de Turpan, na China, Kebeli, na Tunísia, Badlands e Ondnadatta, na Austrália. Esses últimos lugares também apresentam altas temperaturas, no entanto, são menores do que as dos três primeiros lugares citados.
O Deserto de Lut já chegou a registrar 80,8ºC de temperatura. Contraditoriamente, o local apresenta áreas com a presença de fauna e flora. Contudo, são essas características da paisagem que também favorecem seu aquecimento. A grande extensão arenosa seca, repleta de rochas escuras e com pouca cobertura vegetal são, por exemplo, fatores que contribuem para isso.
Registro de Temperatura
O Deserto de Sonora, por sua vez, também registrou a mesma temperatura que o Deserto de Lut, contudo, apresenta uma maior variedade de fauna e flora. A parte do deserto localizada a sudeste de Tucson desempenha um papel crucial como ambiente essencial para a comunidade de onças que habita os EUA.
Em relação a esses dois, a última região, o Vale da Morte, registrou a menor temperatura, o que não o faz ser menos inóspito para a vida humana do que os outros dois. Um fator curioso desse local é que ele contém salares. E na era do Pleistoceno formou-se um lago chamado Lago Manly. Depois, quando a área se transformou em deserto, esse lago e outros secaram deixando a região rica em sais de sódio comum e bórax.
Esses lugares nos mostram também, além do que já foi comentado em relação às mudanças climáticas do mundo, a diversidade que nosso planeta apresenta. Assim como temos lugares tão quentes como esses, temos ainda lugares cujo clima apresenta uma temperatura extremamente baixa.
Por que o mundo está ficando cada vez mais quente?
Com as inúmeras mudanças climáticas, cada vez mais têm surgido lugares mais quentes no mundo. Em 2023, segundo um artigo da National Geographic Estados Unidos, houve um aumento considerável da temperatura global. Esse aumento de temperatura não foi um episódio isolado, e a previsão é que continue acontecendo. As ações do homem, sobretudo as que envolvem a queima de combustíveis fósseis, principal fator para efeito estufa, estão levando o planeta a um estado inóspito.
No ano de 2023, registrou-se uma média global de 17ºC, estando as temperaturas mais extremas localizadas no Hemisfério Norte do planeta. Isso mostra que se continuarmos incidindo sobre o planeta sem preocupação com os efeitos da nossa ação daqui a pouco o mundo será inabitável para nós.